MERCÚRIO
Mercúrio é
o planeta mais interior do Sistema Solar. Está tão próximo do Sol que
este, se fosse visto por um astronauta de visita ao planeta, pareceria
duas vezes e meia maior e sete vezes mais luminoso do que observado da
Terra.
O movimento de
Mercúrio caracteriza-se ainda por uma particular relação entre o seu
eixo e a revolução orbital à volta do Sol: o período de rotação, igual a
58,65 dias terrestres, dura exactamente dois terços do período orbital
(o seu "ano" ) que é igual a 87,95 dias.
Em Mercúrio
foram observadas estruturas ausentes na Lua, entre as quais um sistema
de grandes fracturas da crosta, geralmente interpretadas como indícios
de que o planeta sofreu um processo de contracção, provavelmente pelo
efeito do gradual arrefecimento que teve lugar a partir de sua formação.
VÊNUS
Paisagem
de Vénus, fruto da fantasia de um pintor. Sabe-se que no passado Vénus
sofreu uma intensa actividade vulcânica e pensa-se que ainda poderá
ocorrer a expulsão de gases e de lava.
Vénus, o segundo
planeta do sistema solar por ordem de distância ao Sol, é o que pode
aproximar-se mais da Terra e o astro mais luminoso do nosso céu, depois
do Sol e da Lua. A órbita que o planeta percorre em 225 dias é
praticamente circular. A rotação sobre o seu eixo é extremamente lenta,
com um "dia" que dura quase 243 dias terrestres, efectuando-se em
sentido retrógrado ao contrário dos outros planetas rochosos do Sistema
Solar.
A superfície
deste planeta é um verdadeiro inferno, com uma pressão atmosférica 90
vezes superior à da Terra e uma temperatura de 500º C, devido ao ?efeito
de estufa?. A sua atmosfera compõe-se, quase por inteiro, de dióxido de
carbono (CO2), com um pouco de nitrogénio.
TERRA
A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, a contar a partir do Sol e o quinto em diâmetro.
Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra tem condições únicas:
mantém grandes quantidades de água, tem placas tectónicas e um forte
campo magnético. A atmosfera interage com os sistemas vivos.
A ciência moderna coloca a Terra como único corpo planetário que possui vida, na forma como a reconhecemos.
http://www.explicatorium.com/images/planetaterra.jpg
Marte,
ao lado, numa montagem fotográfica, a partir de imagens captadas pela
sonda ?Viking Orbiter? da NASA. É o resultado da composição de mais de
uma centena de imagens, obtidas quando a sonda girava a 32.000 Km da
superfície do planeta.
Conhecido pela
sua característica coloração avermelhada, o planeta gira em volta do Sol
a uma distância média de 228 milhões de quilómetros. A sua trajectória é
marcadamente elíptica, demorando 686,98 dias para dar uma volta
completa em redor do Sol e o seu plano orbital tem uma inclinação de
apenas 1,86º em relação à órbita terrestre. Acompanham-no no seu
movimento de revolução dois pequenos satélites (Deimos e Fobos)
descobertos em 1877.
Sendo o
mais exterior dos planetas rochosos, é um pequeno e árido globo de
atmosfera ténue, cuja estrutura interna ainda não é bem conhecida. No
entanto, através da densidade média, do achatamento polar e da
velocidade de rotação, é possível deduzir que o planeta tem um núcleo de
ferro e de sulfato de ferro com cerca de 1.700 Km de raio, e uma crosta
com cerca de 200 Km de espessura.
A Exploração do planeta Marte
O
planeta do sistema solar que mais atraiu a imaginação do homem foi
sempre o "planeta vermelho". Palco para inúmeras histórias de
ficção-científica, Marte é o planeta do sistema solar que possui a
atmosfera mais próxima dos parâmetros da atmosfera terrestre.
Objecto de estudo de vária missões espaciais, como
a Viking, Pathfinder, Mars Global Surveyor, Mars Odyssey e Mars
Express, muitas descobertas ainda não foram feitas, particularmente a
resposta à eterna pergunta: Será que Marte possui vida ?
As missões Viking enviaram duas naves gémeas para Marte, as Viking 1 e Viking 2.
A Viking 1 foi lançada em 20 de Agosto de 1975 e chegou em Marte a 19 de Junho de 1976.
A Viking 2 foi lançada em 9 de Setembro de 1975 e
entrou em órbita de Marte a 7 de Agosto de 1976. Ambas pousaram
naves-filhas, os Landers, que tiraram fotos, obtiveram amostras e efectuaram análises ao solo, na tentativa de encontrar indícios de vida marciana.
Foram exactamente as análises ao solo marciano, feitas pelos Landers
das missões Viking, que permitiram aos cientistas classificar diversos
meteoritos encontrados aqui na Terra como de origem marciana. Um deles
em especial, chamado cientificamente de ALH 84001, caído na Terra há
dezenas de milhares de anos e encontrado entre 1984 e 1985, causou
sensação em 2001 pois apresentava possíveis indícios de vida bacteriana
fossilizada, na forma de pequenas estruturas minerais - evidência de
vida extraterrestre. A evidência mostrou-se polémica acabou por
ser rejeitada.
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JUPITER
O que mais
impressiona neste planeta são as suas gigantescas dimensões. Com um raio
de 71.492 Km, um volume 1.300 vezes superior ao da Terra e uma massa
equivalente a quase 318 massas terrestres, Júpiter supera todos os
outros corpos do Sistema Solar, exceptuando o Sol.
A
formação mais espectacular da atmosfera de Júpiter é a denominada Grande
Mancha Vermelha, uma perturbação atmosférica, com mais de 30.000 Km de
extensão, que já dura há 300 anos.
SATURNO
Até 1977,
foi mais conhecido pela particularidade de ser o único planeta rodeado
por um sistema de anéis. A partir de então, graças às avançadas
observações realizadas a partir da Terra e às fascinantes descobertas
das sondas ?Voyager?, Saturno tornou-se uma atracção universal.
Depois de
Júpiter, Saturno é o maior planeta, com uma massa e um volume 95 e 844
vezes, respectivamente, superiores aos da Terra. Destes dados deduz-se
que tenha uma densidade média equivalente a 69% da da água, o que indica
que na composição deste corpo celeste predominam os elementos leves,
como o hidrogénio e o hélio.
Em Saturno
também se observam várias formações semelhantes a ciclones, de cor parda
ou clara, embora nenhuma comparável à Grande Mancha Vermelha de
Júpiter. Trata-se de óvalos de cerca de 1.200 Km, de duração breve e
presentes apenas nas latitudes altas.
URANO
O
primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista
desarmada em condições especialmente favoráveis. Situado a uma
distância média do Sol de 2.871 milhões Km, demora 84,01 anos a
descrever uma volta completa à volta do astro.
É um planeta
singular, cujo eixo de rotação coincide praticamente com o plano
orbital. Com o raio equatorial de 25.559 Km e a massa equivalente a 14,5
massas terrestres, o planeta Úrano pode considerar-se irmão gémeo do
longínquo Neptuno. A coloração verde-azulada da atmosfera deve-se à
abundância de metano gasoso (2% das moléculas) que absorve a luz do Sol.
Além disso, o composto condensa-se a altitudes bastante elevadas e
forma uma camada de nuvens.
NETUNO
A órbita
de Neptuno situa-se a uma distância de 4.497 milhões de Quilómetros do
Sol e para completar uma volta necessita de 165 anos. Assim, desde que
foi descoberto (em Setembro de 1846) ainda não descreveu uma volta
completa em redor do Sol. O planeta possui uma massa 17 vezes superior à
da Terra, e uma densidade média igual a 1,64 vezes a da água. Como
todos os gigantes gasosos, não apresenta uma separação nítida entre uma
atmosfera gasosa e uma superfície sólida, pelo que se define
convencionalmente como nível zero, o correspondente à pressão de 1 bar.
A sua atmosfera
é constituída, basicamente, por hidrogénio e hélio, com uma pequena
percentagem de metano. Este último composto, que absorve a luz vermelha
procedente do Sol, confere-lhe a coloração característica e influencia a
meteorologia e a química do planeta.
Fonte:
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Os-planetas.php